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Top 5: Filmes de Terror

16 de jul. de 2014


Quem me conhece sabe o quanto eu amo um filme de terror. É meu gênero favorito e não dispenso. Sou sanguinária, gosto de sangue, cabeças rolando e dedos voando. Entretanto, gosto de um bom roteiro também, assim como boas atuações. Filmes de terror são os mais difíceis de me agradar, tanto por eu ser exigente como pela deixa dos produtores. Um bom filme de terror não feito só com um vilão louco, baldes de sangue falso e um final feliz, é preciso ter toda uma história e técnicas cinematográficas que consigam nos intrigar e chamar a atenção. Assim, venho hoje trazer o meu Top 5 de filmes de terror. Se você também curte, vem comigo!


1) Evocando Espíritos (The Haunting in Connecticut) – 2009

Melhor sonoplastia
Melhor sequência de imagens
Melhor continuação



  
A história se passa em torno de Matt (Kyle Gallner) que é diagnosticado com câncer e assim, toda sua família é obrigada a se mudar para uma casa nova na cidade próxima a clinica de tratamento. Essa casa começa a interferir nos sintomas de Matt e principalmente em seu comportamento. Quando seus pais começam a pesquisar sobre o passado e quem foram os antigos moradores, descobrem um mistério sobrenatural.
Não dei melhor roteiro, pois é muito batido. Na verdade, filmes com temática sobrenatural tem a mesma base de enredo. O que me chamou atenção nesse filme é que ele conseguiu tirar de mim uns bons gritinhos de susto e olha, isso não é muito fácil. É muito comum ver a mesma sequência de cenas e sonoplastia em filmes de terror, assim, quando o personagem está a frente de um espelho, nós já nos preparamos para ver alguma coisa no reflexo com direito uma boa dose de grave no som. Esse filme em questão foge dessa mesmice, os sustos vem quando estamos mais despreparados, e é por isso que entra no meu Top 5.


2) Jogos Mortais (Saw) – 2004

Melhor roteiro


 
Já vou deixando bem claro que sou fã de carteirinha desse filme e que achei completamente desnecessário essa penca de continuações. Até o terceiro a essência de Jigsaw é mantida, depois disso é só mais um terror americano comum. Estou aqui para falar especificamente do primeiro filme que me chocou demais. Para você que viveu em uma bolha e não sabe do que se trata essa franquia, nada mais é que um jogo de armadilhas criado pelo serial killer mais incrível da história do cinema, o Jigsaw, onde sacrifícios é a chave para a saída com vida.
A história do Jigsaw é incrível, tudo bem que só o conhecemos mais a fundo nos dois filmes seguintes, mas o que eu acho mais notável é que James Wan não quis criar só um lunático sedento por sangue, mas sim alguém com uma inteligência invejável com princípios e honras. Os jogos de Jigsaw são como maneiras de reabilitação, as suas vítimas possuem um motivo para estarem ali, ele não os escolhe de maneira aleatória. Outra diferença no serial killer é que seus jogos sempre há uma saída com vida, as vítimas que devem prestar atenção as suas palavras e enigmas.
Acredito que o final desse primeiro filme superou a expectativa de qualquer espectador e surpreendeu de maneira que ninguém poderia prever. Eu mesmo fiquei com a boca no chão. Obrigada James Wan, você foi capaz de escrever uma história deslumbrante.

3) O Albergue (The Hostel) – 2005

Melhor sequência de imagens
Melhores efeitos
Prêmio de filme mais nojento



 
Quando um dos produtores é ninguém mais, ninguém menos que Quentin Tarantino a gente já sabe que sangue será o protagonista. Quem já viu o Albergue sabe que sangue é o que não falta. As cenas são explícitas, tem muita carne humana cortada, muita pele arrancada e olhos perfurados. A gente quer ver as cenas, mas elas parecem ser tão reais que por mais que tentemos, fechamos os olhos com um suspiro. Essa é a característica fundamental do filme, ele te instiga e te intriga por ser tão nojento. O pior é que as cenas não são rápidas como uma decapitação, mas lentas e contínuas em uma lenta tortura. É preciso ter estomago forte para assistir O Albergue, como já disse, a câmera não foge do foco, é explícito.
A história é meio surreal, eu acredito – na verdade quero acreditar que esse tipo de coisa não exista. Conta a história de dois americanos em férias na Europa e que são atraídos de modo sexual a um lugar que promete ser o paraíso para estrangeiros. Só que esse paraíso é uma farsa para uma associação doentia de pessoas riquíssimas que tem prazer em torturar outras pessoas.
 

4) Abismo do Medo (The Descent) – 2005

Melhor fotografia
Melhor continuação
Melhor sonoplastia
Melhor sequência de imagens
Melhor edição
Prêmio para o filme mais claustrofóbico



 
ESSE FILME! Sério, esse filme é SENSACIONAL! Obrigada ao meu amigo Leonardo por ter me indicado, não sei em que mundo vivia que não tinha ouvido falar dessa obra-prima do terror. A história é sobre um grupo de amigas que tem como interesse em comum o amor pela escalação e expedição de cavernas. Em uma dessas aventuras, elas se perdem e se vêem presas no subsolo. O que não esperavam é que criaturas sedentas por sangue habitam lá embaixo.
Quando dei o Prêmio de filme mais claustrofóbico ali em cima eu não estava brincando. Nem mesmo aquele filme Burried com Ryan Reynolds de 2010 que tinha como principal objetivo despertar a nossa claustrofobia teve sucesso se comparado com Abismo do Medo. É bom avisar que se você sofre dessa fobia e completamente desaconselhável assistir a esse filme. É sério! O ambiente de fundo do longa é uma caverna subterrânea, já começa por aí, e pra piorar ainda mais, há tuneis por onde nem uma criança passa e nossas protagonistas são obrigadas a passar. Tira o nosso fôlego, sem exagero nenhum. Enquanto eu assistia, sem notar, estava respirando fundo como se quisesse buscar o ar. O conjunto de imagem e sonoridade é completíssimo e levamos um susto a cada dez minutos. O roteiro não é essas coisas, mas o diretor soube aproveitar a história que tinha para criar um filme brilhante. A continuação não é nota 10, mas vale muito a pena ver por conta de twists inacreditáveis.
 

5) A Última Casa a Esquerda (The Last House on the Left) – 1979

Prêmio para o filme mais horripilante
Prêmio para o filme mais violento
Prêmio para o filme mais repugnante
DESACONSELHÁVEL PARA MENORES DE 18 ANOS




A história é sobre duas adolescentes que são feitas de reféns por um bando de sádicos e dementes. Sofrem tortura, estupro e todas as coisas doentias que vocês possam imaginar, até que finalmente são mortas. Fugindo da cidade, esse bando de lunáticos resolvem parar na última casa a esquerda, que por golpe do destino, pertencem aos pais de uma das vítimas. Aí então percebemos que todos nós possuímos o diabo dentro do corpo em uma rede de vingança.
Se O Albergue é explícito, esse filme em questão é o quádruplo. Meus prêmios ali em cima não foram exagerados. Conhecem a franquia Hora do Pesadelo? Famosa pelo Freddy Krueger? Então, The Last House on the Left foi o primeiro filme do mesmo diretor, Wes Craven. Só que ao que parece, Craven queria chocar a nação mundial logo de cara e conseguiu. O filme é tão violento que foi proibido em 10 países no mínimo. As imagens são fortíssimas, eu mesma não conseguia olhar para a tela em determinadas cenas. E não só as cenas causam ânsia, mas também a temática e trejeitos comportamentais dos personagens.
O filme é tão agravante que o marketing de divulgação na época possua o slogan “Para evitar o desmaio, repita para sim mesmo: é só um filme, é só um filme, é só um filme”. E acreditem, enquanto assistimos, nossa mente fica nesse mantra involuntariamente. Ainda acham que eu estou exagerando? Então termino com palavras do próprio diretor: “Não é um filme que eu assistiria com a minha família, pelo contrário, não deixaria que eles vissem. Não é algo que se possa comentar na mesa do café da manhã, a não ser que queria causar uma sequência de vômitos.”.

EXTRA) Rose Red - A Casa Adormecida (Rose Red) - 2002

Melhor fundamentação de roteiro



 
Eu precisava falar de Rose Red, é o meu filme favorito – e nem o considero terror por ser tão ridículo em figurino, maquiagem e edição. Eu já o vi umas dez vezes e não me canso. Mas se o filme é tão ruim assim, Renas, porque é que você gosta tanto? Uma pessoa: Ellen Rimbauer. Ela é a protagonista de base de todo o enredo da história do filme e, para mim, é a vilã mais diva das histórias de terror. O filme é baseado em um livro escrito por ninguém menos que Stephen King, chamado O Diário de Ellen Rimbauer. Esse livro foi criado especialmente para servir de roteiro.
Ellen Rimbauer é a esposa do milionário John Rimbauer que a presenteia com uma casa logo no inicio do casamento. Essa casa porém é amaldiçoada o que não impede de Ellen de se apaixonar por ela. A casa mata homem e faz com que mulheres desapareçam, tanto que a própria filha de Ellen some quando ainda era criança. Por meio de uma médium, Ellen recebe a incumbência de nunca parar de construir e aumentar Rose Red, e ela se torna lunática por isso. Após sua morte, a casa passa a crescer sozinha. Anos depois, um grupo de pessoas com poderes paranormais vão até a casa no intuito de acordá-la e registrar fenômenos sobrenaturais. Só que Rose Red não é muito receptiva.

Gostaram? Diz aí!

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