Retornei a pouco a minha leitura
obrigatória da Série Mortal da Nora Roberts sob o pseudônimo J.D.Robb e achei
interessante trazer para vocês os motivos pelos quais essa série é a melhor de
toda a minha vida e porque eu amo tanto. Eu poderia ficar falando por dias, mas
escolhi 5 motivos principais para tentar instigar vocês a lerem e se
apaixonarem como eu. Ia ser em forma de vídeo, mas ainda estou tentando achar
um foco de luz que preste porque o ISO da minha câmera não colabora.
A Série Mortal se passa em uma New York futurística e é focada na história da Eve Dallas, uma policial da sessão de homicídios, e nos assassinatos que ocorrem nessa grande cidade. A trama começa em Nudez Mortal onde ao tentar resolver o mistério de um homicídio, Dallas se vê atraída pelo principal suspeito, Roarke. A série contém 49 livros – mentira, o 47º será lançado agora em setembro – lá nos Estados Unidos, e infelizmente, aqui no Brasil temos até o vigésimo segundo. Cada livro conta com um assassinato e um mistério a ser solucionado e em paralelo há o desenrolar da vida pessoal da protagonista e dos personagens secundários. A autora sempre que perguntada nunca revela quando será o fim – o que eu não importo, para mim pode ser infinito – mas dá a entender que não vai se prologar muito e que quer finalizar a história em um número inteiro (o que nos deixa a dúvida se o 50º será o último).
1º Motivo: A autora e sua
escrita
Eu conheço a Nora Roberts há muito tempo. Para quem não sabe, sempre fui e sempre serei uma fã incondicional de romances de banca – sim, esses Biancas, Sabrinas e afins. Eu tenho MUITOS desses livros aqui em casa, na última vez que contei chegou a 120 e não troco nem dou. E a Nora é a rainha do romance lá nos Estados Unidos, tipo uma J.K. Rowling da fantasia, ou Anne Rice dos vampiros. Muito sucesso mesmo! A mulher sabe escrever. Sua escrita é fluida e contagiante, ela se apega realmente nos detalhes necessários e consegue formar um cenário que ao ler é como se estivéssemos lá de tão preciso. O mesmo vale para seus personagens que são muito bem construídos, sua fundamentação é sólida. A Nora é famosa por saber excitar os leitores com seus twists, surpresas e mistérios. Ela é muito concisa, muito direta, não há firulas e um outro ponto marcante da sua forma de escrever são os diálogos que são dominante. Então, ler a Série Mortal não se torna um martírio pela linguagem usada, pelo contrário, é tão natural e cotidiana que não conseguimos parar.
Eu conheço a Nora Roberts há muito tempo. Para quem não sabe, sempre fui e sempre serei uma fã incondicional de romances de banca – sim, esses Biancas, Sabrinas e afins. Eu tenho MUITOS desses livros aqui em casa, na última vez que contei chegou a 120 e não troco nem dou. E a Nora é a rainha do romance lá nos Estados Unidos, tipo uma J.K. Rowling da fantasia, ou Anne Rice dos vampiros. Muito sucesso mesmo! A mulher sabe escrever. Sua escrita é fluida e contagiante, ela se apega realmente nos detalhes necessários e consegue formar um cenário que ao ler é como se estivéssemos lá de tão preciso. O mesmo vale para seus personagens que são muito bem construídos, sua fundamentação é sólida. A Nora é famosa por saber excitar os leitores com seus twists, surpresas e mistérios. Ela é muito concisa, muito direta, não há firulas e um outro ponto marcante da sua forma de escrever são os diálogos que são dominante. Então, ler a Série Mortal não se torna um martírio pela linguagem usada, pelo contrário, é tão natural e cotidiana que não conseguimos parar.
2º Motivo: O cenário
Em Mortal, a autora nos leva a uma viagem futurística para o ano de 2058. O primeiro livro foi lançado no ano de 1995 então a Nora criou um mundo muito avançado – o que para nós que lemos em 2014 percebemos que ainda estamos muito distante de ser como ela imaginou. Para quem já viu o filme Inteligência Artificial ou então Minority Report pode ter um pouco da noção dessa New York que a Nora nos trás. A tecnologia tomou conta do mundo, aqui a água não é o bem mais importante porque com certeza alguém inventou uma maneira de consegui-la através de algum protótipo eletrônico ou bactéria supermutante. Os personagens dividem o dia-a-dia com androides que se parecem tanto com humanos como se é possível – e tem até animais de estimação androide, imagina não ter que limpar sujeira ou alimentar esses bichinhos que fazem tudo o que você quiser? A vida é muito facilitada por essa invasão tecnológica. As pessoas são mais extravagantes, usam corem berrantes nas roupas, no cabelo, nos olhos, e se não gosta da maneira como nasceu, pode reconstruir o rosto com algum cirurgião plástico. Os eletrodomésticos que a Nora inventou são fantásticos e dá muita vontade de ter. Como por exemplo o AutoChef que é uma maquina onde você programa o que quiser para comer e em alguns minutos o prato está pronto. Ou então o telelink que não passa de um celular mais avançado com tecnologia holográfica. Na verdade a holografia está presente em tudo. Imagina você que quer relaxar em uma praia sem sair de casa, só programar e BUM, a praia vem até você com cheiro, sol e textura. Sem contar o trânsito que aqui na série podem andar na vertical. Outra coisa que chama atenção é que nesse mundo o homem já conquistou a lua e os outros planetas, tanto que a prisão de segurança máxima fica em outro planeta. Enfim, são inúmeros os artifícios e novidades que a Nora proporciona e a gente viaja junto a leitura para esse mundo fantástico.
3º Motivo: O gênero literário
Eu costumo chamar o enredo de Mortal de policial-romance e não romance-policial porque aqui o foco maior vai para a busca do assassino com pinceladas de romance de vez em quando – talvez um pouco mais no primeiro. Não é digno de uma Agatha Christie, mas a Nora soube muito bem como desenvolver um mistério policial. É preciso ser atento a todas as cenas e capítulos, pois ela não coloca um personagem, ou uma fala, ou uma pista a toa, aquilo que passou despercebido aos seus olhos vai ser peça chave para a solução do mistério. Claro que também há coisas para despistar, nós mortais. Eu adoro esse gênero porque eu sou daquelas que enquanto lê já vai apontando o possível assassino e na Série Mortal errei feio algumas vezes. Está tudo ligado, cada capítulo tem um gancho para o próximo o que, obviamente, faz com que seja difícil largar a leitura. Os assassinatos em si são muito bem bolados e construídos, sem mencionar que são diferentes de tudo que você já leu. Tem uns que envolve muito sangue, outros que envolve muita inteligência e maneiras absurdas de aniquilar pessoas. Outra coisa que acho fascinante nessa série é que acontecimentos de um livro pode gerar alguma polêmica em algum dos livros seguintes. Então para você que é fã de um bom policial, Série Mortal consegue suprir as necessidades e principalmente expectativas.
4º Motivo: Os personagens
Não vou repetir que são muito bem construídos pra não ficar chato. Os personagens da Série Mortal são os mais variados possíveis, temos o engraçado, o charmoso, o idiota e assim vai. Apesar de toda a série se desenvolver em torno da Eve Dallas, aqueles que de alguma maneira interagem com ela recebe também a devida atenção e há a construção de uma personalidade e histórico, fazendo com que nós nos identifiquemos com pelo menos um deles. Eu sou Team Eve, acho essa mulher a mais impressionante e fantástica dos romances modernos. Os personagens da série evoluem de um livro para outro, eles não são nada parecidos com o que eram no inicio, mas sem perder aquela essência que os fazem fascinantes. Os secundários sempre roubam a cena quando aparecem, e digo em relação ao Charles Monroe e a Mavis (diva linda). Sem mencionar a melhor coadjuvante da história da série e quiçá da literatura: Delia Peabody. Essa mulher, pelamordeus, é DEMAIS! Por favor venha ser minha melhor amiga. É muito legal ver como cada um se relaciona com a Eve e como ela retorna esse relacionamento também. Menções honrosas para Feeney, McNab e Dra. Mira. E mais, eles são importantes para Eve e também para o desenrolar de toda a série. Alguns dizem que a Eve leva a Série Mortal nas costas, eu concordo, mas sem esses outros personagens ela não seria nada e assim, a série também não.
5º Motivo: O bom-humor
Sempre que eu leio ou releio algum livro da série eu solto várias risadas. O bom-humor dos personagens está presente em cada capítulo, solta em alguma piadinha infame ou comentário sarcástico – esse vai para a Eve. Falando nela, a relação que ela possui com o Summerset, o mordomo de Roarke, é de fazer chorar de rir. Os dois estão sempre se alfinetando e a Eve sempre com alguma frase irônica na ponta da língua. A Peabody é o lado comédia da Eve, ela vê graça em tudo e faz graça em tudo também. Suas piadas são sensacionais! Acredito que isso faz com que a leitura se torne muito mais gostosa porque a autora sabe dosar o engraçado e o faz nos momentos oportunos. A gente sempre sempre espera alguma gracinha deles em algum ponto da história. Há cenas tão cômicas que me fazem desejar ter esse povo como minha roda de amigos. Como por exemplo a luta do Roarke com a churrasqueira ou o pavor da Eve de salões de beleza. Há tanto drama e tensão no enredo com os assassinatos que essa quebra com comédia é muito bem-vinda.
Se nenhum desses motivos te deu vontade de ler a série, eu vou ser obrigada a lançar minha arma secreta: ROARKE. Simples, ele basta todos esses livros.
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