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Inauguração do Canal! VÍDEO: [TAG]: Casar, Beijar ou Penhasco

28 de jul. de 2014

Olá vocês!!
Finalmente eu consegui criar coragem e criar um canal pro blog. Preciso dizer que estou morrendo de vergonha por mostrar essa minha bela –sqn- cara no youtube, MAS eu acho tão legal os vídeos dos outros que decidi fazer os meus próprios.

Peço desculpas pela qualidade do som e vídeo, mas não sou ryca e não tenho uma câmera super potente (ainda, na fé de Deus). A bateria descarregou quando eu estava me despedindo, então o vídeo foi SUPER cortado no final hahahah

Espero que gostem!!






Se inscrevam no canal e me ajudem a crescer!



Cinema em Casa: Divergente

27 de jul. de 2014




Na futurística Chicago, quando a adolescente Beatrice (Shailene Woodley) completa 16 anos ela tem que escolher entre as diferentes facções que a cidade está dividida. Elas são cinco, e cada uma representa um valor diferente, como honestidade, generosidade, coragem e outros. Beatrice surpreende a todos e até a si mesma quando decide pela facção dos destemidos, escolhendo uma diferente da família, e tendo que abandonar o lar. Ao entrar para a Audácia, ela torna-se Tris e vai enfrentar uma jornada para afastar seus medos e descobrir quem é de verdade. Além disso, Tris conhece Four, um rapaz mais experiente na facção que ela, e que consegue intrigá-la e encantá-la ao mesmo tempo.



Divergente (Divergent) – 139 min - EUA – 2014
Direção: Neil Burger
Roteiro: Evan Daugherty, Vanessa Taylor, baseados no romance de Veronica Roth
Elenco: Shailene Woodley, Theo James, Kate Winslet, Zoë Kravitz, Ashley Judd, Tony Goldwing, Ansel Elgort



Antes de qualquer coisa quero deixar bem claro que eu NÃO li os livros. Obrigada.

Chegou aos cinemas, há um tempinho, o filme Divergente que entrou na onda de Jogos Vorazes e Crepúsculo no quesito adaptação de livros juvenis – e quanto ao primeiro, na onda distópica. O filme traz a mais nova queridinha da américa Shailene Woodley no papel de Tris, o gostoso Theo James no papel de Four e temos participações pra lá de especiais, como a Ashley Judd como mãe da Tris e ninguém menos que Kate Winslet na pele da vilã Jeanine.


 O filme começa com a explicação do cenário, uma Chicago completamente destruída, e da sociedade dividida por facções: A Amizade, composta por agricultores; Erudição, composta pelos nerds e ligados em ciência e tecnologia; Franqueza, movidos pela sinceridade e composta – pelo que entendi – de advogados; Abnegação, são os de bom coração unidos na caridade, e a Audácia, os guardas da cidade. Quando se completa dezesseis anos, todos os jovens são obrigados a escolher uma dessas facções para fazer parte e por isso, são submetidos a um Teste de Aptidão, onde através de um estudo de sua mente ajudará a escolher aquela que corresponde a sua personalidade.

É nesse contexto que temos a Beatrice Prior (mais além se torna Tris) que obtém um Teste inconclusivo por ter afinidade em mais de uma facção, o que eles chamam de Divergente. Em sua cerimônia de escolha, Beatrice decide por escolher Audácia, trocando a facção onde nascera e fora criada, a Abnegação – que é a facção no poder, no momento, tipo um presidente e primeiro ministro.



Então o filme se desenrola, com a agora Tris de adaptando em sua nova facção e desenvolvendo testes em um Processo de Iniciação que, se falhar, não será aceita e assim se tornará uma Sem Facção, os mendigos. E conhece Four, um dos líderes e instrutores de Audácia e desperta uma relação amorosa entre os dois. Só que paralelamente a isso, há a caça aos Divergentes por serem considerados superiores e perigosos ao ‘governo’, bem como ao ‘golpe de Estado’ da Erudição que quer tomar o poder da Abnegação.

O filme possui toda a técnica cinematográfica de um filme blockbuster de nível médio. A construção de uma Chicago destruída por uma guerra que não foi explicada no filme foi muito precisa e bem desenvolvida. O figurino também está de parabéns ao diferenciar nitidamente as cinco facções, tanto pelas cores como pela qualidade. Os efeitos especiais se convergem apenas no cenário, o filme todo é direcionado em lutas coreografadas e saltos. A atuação da Shailene é muito restrita, até mesmo porque a personagem não desenvolve muito uma atuação de mérito. A Kate Winslet fez uma vilã maravilhosa, o que era de se esperar, quando estava em cena o foco era todo nela.


Eu gostei do filme, confesso, é algo que eu assistiria de novo quando não tivesse nada pra fazer em um dia de folga. Atingiu o objetivo: atrair atenção para um público infanto-juvenil e lucrar em bilheterias. Aposto  muito na continuação, alguma coisa 'GENTE', pela fandom numerosa que a série literária possui. Dou três estrelas () e no IMDb avaliei em nota 6.

Agora eu quero um momento pra discutir uma coisinha que surgiu na rede social de uma pessoa que me chamou a atenção. Vou repetir, EU NÃO LI OS LIVROS, mas achei fantástica a idéia de divisão em facções de uma sociedade, bem como achei interessantíssimo em COMO e QUAIS foram essas facções. O que eu senti falta foi a desenvoltura do contexto social e do histórico dessas facções como também como funciona a economia, saúde e educação dessa cidade. O roteiro – e acredito que os livros também – focou apenas na Tris e no romance, com uma pitada de conflito pelo fato dela ser Divergente, mas a base social é tão rica que deveria ser muito mais explorada. Não sei se isso acontece nos outros ‘gentes’, porém no filme, por ser o primeiro e com uma necessidade de explicações para entendimento, faltou esse processo de conhecimento – se é que existe. Eu por exemplo fiquei com várias perguntas, do tipo: que guerra foi essa? Quem deu ideia das facções? Por que essas facções? E os artistas vão pra qual facção? O que diabos é aquela muralha? Da onde vem o dinheiro e quem o regula? Existem leis? Ouvi dizer que a própria autora não soube responder perguntas sobre o funcionamento da cidade de Chicago em facções e nem como o resto do mundo se encontra dentro da sua distopia, o que é uma pena pela riqueza de conteúdo que ela poderia explorar.

Resumindo, o filme é entretenimento e legal de assistir, ainda mais se for acompanhado de uma boa pipoca caramelizada.

Se vocês já viram o filme ou leram a série, diz aí pra mim o que acharam! :D

Resenha: What I Didn't Say - Keary Taylor

23 de jul. de 2014


Ficar bêbado noite do baile seu último ano nunca é uma boa idéia, mas Jake Hayes nunca esperava tudo fosse terminar com um acidente de carro e um poste incorporado em sua garganta. Seu maior arrependimento sobre tudo isso? O que nunca disse a Samantha Shay. Ele está apaixonado por ela durante anos e nunca teve a coragem de dizer a ela. Agora é tarde demais. Porque depois dessa noite, Jake nunca será capaz de falar novamente. Quando Jake retorna à sua casa pequena ilha, a população de 5000, ele vai ter que aprender a lidar com o fato de ser mudo. Ele também acha que a sua família não se limita aos seus seis irmãos e irmãs, que às vezes uma ilha inteira está cuidando de você. E quando ele tem a chance de passar mais tempo com Samantha, ela vai ajudá-lo a aprender que não ser capaz de falar não é a pior coisa que poderia acontecer com você. Talvez, se ela deixa, Jake vai finalmente dizer-lhe o que ele não disse antes, mesmo que ele não pode realmente dizer.

Quem nunca né gente? Quem nunca quis dizer tanta coisa pra tanta gente – em principal para aquela em especial – mas simplesmente não conseguia? Falta de coragem é um mal que assombra uma boa parte da população e mais de dois terços dos adolescentes, especialmente os apaixonados. Mas, e se você tivesse coragem, mas não tivesse voz? Já se imaginaram sem poder falar tudo o que pensa, não contar piadas com os amigos e não poder gritar de raiva? Jake também não.

Nosso protagonista é o inverso de todos os outros que já lemos por aí, porém não deixa de ser incrível. Ele não tem aquela pinta de garanhão, não é misterioso, não vem caramelizado com boa dose de sarcasmo e muito menos rude, pelo extremo contrário, o Jake é o protagonista masculino mais doce, ingênuo e educado que já me deparei. Ele mora em uma ilha no pacífico onde todo mundo conhece todo mundo e formam a cidade feliz. Sua família é conhecida por ser a maior de toda a vizinhança, contando com ele são seis filhos criados em uma enorme casa de campo na educação mais perfeita que se possa existir. É muito legal de ver como o Jake respeita os princípios pelo qual foi educado já que não vemos muito disso tanto no mundo literário como no mundo real. Jake é bonito, joga no time de futebol, honesto, carismático e tímido. Não só ele, para falar bem a verdade, todos nessa ilha. Não temos um vilão, não há o gostosão do time que bate nos mais fracos e nem a líder de torcida maravilhosa que faz um inferno a vida dos menos privilegiados.

Quando está no segundo ano colegial, uma nova estudante, Samantha Shay, recebe toda sua atenção e amor. Mas Jake nunca lhe disse isso e talvez nunca irá. Quando resolve sair em uma festa com seus amigos e bebe um pouco além da conta, Jake sofre um acidente de carro que tira por completo sua voz por toda sua vida. O conflito de todo o livro é esse, a incapacidade do Jake de dizer o que sente e pensa. Juntos de Jake, vemos como ele consegue superar essa tragédia com o apoio e suporte de seus amigos e principalmente familiares, que estão sempre a postos para ajuda-lo. Acima de tudo, recebe a ajuda de Samantha que lhe dá aulas da linguagem de libras por ser a única no colégio a saber.

O livro é lindo por não ser água com açúcar e nem balela como muitos YA contemporâneos por aí. O foco da história não é a superação do Jake, mas sim a beleza da ingenuidade e inocência em uma relação onde gestos é o alicerce. A Samantha me surpreendeu muito no decorrer do livro por se mostrar uma adolescente com garra e determinação que eu mesma não teria em determinadas situações.  A prorrogativa desse livro é a esperança de que mesmo quando tudo possa conspirar contra nossa felicidade nós não devemos desistir de lutar.

A narrativa é em primeira pessoa no ponto de vista do Jake o que eu achei maravilhoso por saber como ele se sentia e como ele contornava o fato de não poder falar e se fazer compreendido. É em formato de caderno já que é o único meio de comunicação que ele possui agora. A linguagem é fácil e cotidiana, promovendo uma leitura gostosa e contagiante pela força de vontade de bom humor dos personagens.

Uma curiosidade sobre esse livro é que ele pode até ser um pouco biográfico pois a autora perdeu parte da audição e teve que lidara com isso na adolescência. Então podemos considerar o Jake como um espelho de Keary Taylor.

Eu me enganei  quando li a sinopse do livro porque achei que seria mais uma história de amor adolescente clichê com uma dose de drama no meio, mas What I Didn’t Say vai além, ele nos mostra que somos formados de esperança e amor e que quando fazemos deles a predominância em nossas vidas, não há motivos para não sermos felizes.



"Minha mãe se atreveu a sair do meu lado um dia por uma hora e voltou com um pacote de quinze cadernos de diversas cores. Eu só balancei minha cabeça quando ela me entregou. Minha voz de papel."


Editora: Createspace
Páginas: 326
Publicação: 2012
Nota


5 Motivos para ler a Série Mortal - J.D. Robb

20 de jul. de 2014

Retornei a pouco a minha leitura obrigatória da Série Mortal da Nora Roberts sob o pseudônimo J.D.Robb e achei interessante trazer para vocês os motivos pelos quais essa série é a melhor de toda a minha vida e porque eu amo tanto. Eu poderia ficar falando por dias, mas escolhi 5 motivos principais para tentar instigar vocês a lerem e se apaixonarem como eu. Ia ser em forma de vídeo, mas ainda estou tentando achar um foco de luz que preste porque o ISO da minha câmera não colabora.



A Série Mortal se passa em uma New York futurística e é focada na história da Eve Dallas, uma policial da sessão de homicídios, e nos assassinatos que ocorrem nessa grande cidade. A trama começa em Nudez Mortal onde ao tentar resolver o mistério de um homicídio, Dallas se vê atraída pelo principal suspeito, Roarke. A série contém 49 livros – mentira, o 47º será lançado agora em setembro – lá nos Estados Unidos, e infelizmente, aqui no Brasil temos até o vigésimo segundo. Cada livro conta com um assassinato e um mistério a ser solucionado e em paralelo há o desenrolar da vida pessoal da protagonista e dos personagens secundários. A autora sempre que perguntada nunca revela quando será o fim – o que eu não importo, para mim pode ser infinito – mas dá a entender que não vai se prologar muito e que quer finalizar a história em um número inteiro (o que nos deixa a dúvida se o 50º será o último).


1º Motivo: A autora e sua escrita
Eu conheço a Nora Roberts há muito tempo. Para quem não sabe, sempre fui e sempre serei uma fã incondicional de romances de banca – sim, esses Biancas, Sabrinas e afins. Eu tenho MUITOS desses livros aqui em casa, na última vez que contei chegou a 120 e não troco nem dou. E a Nora é a rainha do romance lá nos Estados Unidos, tipo uma J.K. Rowling da fantasia, ou Anne Rice dos vampiros. Muito sucesso mesmo! A mulher sabe escrever. Sua escrita é fluida e contagiante, ela se apega realmente nos detalhes necessários e consegue formar um cenário que ao ler é como se estivéssemos lá de tão preciso. O mesmo vale para seus personagens que são muito bem construídos, sua fundamentação é sólida. A Nora é famosa por saber excitar os leitores com seus twists, surpresas e mistérios. Ela é muito concisa, muito direta, não há firulas e um outro ponto marcante da sua forma de escrever são os diálogos que são dominante. Então, ler a Série Mortal não se torna um martírio pela linguagem usada, pelo contrário, é tão natural e cotidiana que não conseguimos parar.
 

2º Motivo: O cenário
Em Mortal, a autora nos leva a uma viagem futurística para o ano de 2058. O primeiro livro foi lançado no ano de 1995 então a Nora criou um mundo muito avançado – o que para nós que lemos em 2014 percebemos que ainda estamos muito distante de ser como ela imaginou. Para quem já viu o filme Inteligência Artificial  ou então Minority Report pode ter um pouco da noção dessa New York que a Nora nos trás. A tecnologia tomou conta do mundo, aqui a água não é o bem mais importante porque com certeza alguém inventou uma maneira de consegui-la através de algum protótipo eletrônico ou bactéria supermutante. Os personagens dividem o dia-a-dia com androides que se parecem tanto com humanos como se é possível – e tem até animais de estimação androide, imagina não ter que limpar sujeira ou alimentar esses bichinhos que fazem tudo o que você quiser? A vida é muito facilitada por essa invasão tecnológica. As pessoas são mais extravagantes, usam corem berrantes nas roupas, no cabelo, nos olhos, e se não gosta da maneira como nasceu, pode reconstruir o rosto com algum cirurgião plástico. Os eletrodomésticos que a Nora inventou são fantásticos e dá muita vontade de ter. Como por exemplo o AutoChef que é uma maquina onde você programa o que quiser para comer e em alguns minutos o prato está pronto. Ou então o telelink que não passa de um celular mais avançado com tecnologia holográfica. Na verdade a holografia está presente em tudo. Imagina você que quer relaxar em uma praia sem sair de casa, só programar e BUM, a praia vem até você com cheiro, sol e textura. Sem contar o trânsito que aqui na série podem andar na vertical. Outra coisa que chama atenção é que nesse mundo o homem já conquistou a lua e os outros planetas, tanto que a prisão de segurança máxima fica em outro planeta. Enfim, são inúmeros os artifícios e novidades que a Nora proporciona e a gente viaja junto a leitura para esse mundo fantástico.
 

3º Motivo: O gênero literário
Eu costumo chamar o enredo de Mortal de policial-romance e não romance-policial porque aqui o foco maior vai para a busca do assassino com pinceladas de romance de vez em quando – talvez um pouco mais no primeiro. Não é digno de uma Agatha Christie, mas a Nora soube muito bem como desenvolver um mistério policial. É preciso ser atento a todas as cenas e capítulos, pois ela não coloca um personagem, ou uma fala, ou uma pista a toa, aquilo que passou despercebido aos seus olhos vai ser peça chave para a solução do mistério. Claro que também há coisas para despistar, nós mortais. Eu adoro esse gênero porque eu sou daquelas que enquanto lê já vai apontando o possível assassino e na Série Mortal errei feio algumas vezes. Está tudo ligado, cada capítulo tem um gancho para o próximo o que, obviamente, faz com que seja difícil largar a leitura. Os assassinatos em si são muito bem bolados e construídos, sem mencionar que são diferentes de tudo que você já leu. Tem uns que envolve muito sangue, outros que envolve muita inteligência e maneiras absurdas de aniquilar pessoas. Outra coisa que acho fascinante nessa série é que acontecimentos de um livro pode gerar alguma polêmica em algum dos livros seguintes. Então para você que é fã de um bom policial, Série Mortal consegue suprir as necessidades e principalmente expectativas.
 

4º Motivo: Os personagens
Não vou repetir que são muito bem construídos pra não ficar chato. Os personagens da Série Mortal são os mais variados possíveis, temos o engraçado, o charmoso, o idiota e assim vai. Apesar de toda a série se desenvolver em torno da Eve Dallas, aqueles que de alguma maneira interagem com ela recebe também a devida atenção e há a construção de uma personalidade e histórico, fazendo com que nós nos identifiquemos com pelo menos um deles. Eu sou Team Eve, acho essa mulher a mais impressionante e fantástica dos romances modernos. Os personagens da série evoluem de um livro para outro, eles não são nada parecidos com o que eram no inicio, mas sem perder aquela essência que os fazem fascinantes. Os secundários sempre roubam a cena quando aparecem, e digo em relação ao Charles Monroe e a Mavis (diva linda). Sem mencionar a melhor coadjuvante da história da série e quiçá da literatura: Delia Peabody. Essa mulher, pelamordeus, é DEMAIS! Por favor venha ser minha melhor amiga. É muito legal ver como cada um se relaciona com a Eve e como ela retorna esse relacionamento também. Menções honrosas para Feeney, McNab e Dra. Mira. E mais, eles são importantes para Eve e também para o desenrolar de toda a série. Alguns dizem que a Eve leva a Série Mortal nas costas, eu concordo, mas sem esses outros personagens ela não seria nada e assim, a série também não.
 

5º Motivo: O bom-humor
Sempre que eu leio ou releio algum livro da série eu solto várias risadas. O bom-humor dos personagens está presente em cada capítulo, solta em alguma piadinha infame ou comentário sarcástico – esse vai para a Eve. Falando nela, a relação que ela possui com o Summerset, o mordomo de Roarke, é de fazer chorar de rir. Os dois estão sempre se alfinetando e a Eve sempre com alguma frase irônica na ponta da língua. A Peabody é o lado comédia da Eve, ela vê graça em tudo e faz graça em tudo também. Suas piadas são sensacionais! Acredito que isso faz com que a leitura se torne muito mais gostosa porque a autora sabe dosar o engraçado e o faz nos momentos oportunos. A gente sempre sempre espera alguma gracinha deles em algum ponto da história. Há cenas tão cômicas que me fazem desejar ter esse povo como minha roda de amigos. Como por exemplo a luta do Roarke com a churrasqueira ou o pavor da Eve de salões de beleza. Há tanto drama e tensão no enredo com os assassinatos que essa quebra com comédia é muito bem-vinda.
 

Se nenhum desses motivos te deu vontade de ler a série, eu vou ser obrigada a lançar minha arma secreta: ROARKE. Simples, ele basta todos esses livros. 


Resenha, Opinião, Desabafo (2): Os Instrumentos Mortais - O Final

17 de jul. de 2014



Eu não ia falar dessa série aqui. Juro que não, mas não me aguentei! O desfecho dessa série que tanto amo foi lindo, ideal e maravilhoso. Então, eu preciso escrever.

 

Como disse no post sobre As Peças Infernais, eu sou apaixonada pelo mundo dos Caçadores de Sombras e a série Os Instrumentos Mortais é o meu xodó há muito tempo. Os três primeiros livros foram incríveis, Cidade de Vidro então foi espetacular, só que a Cassandra Clare quis continuar a história com mais três livros. Não gostei, achei desnecessário e quando li Cidade dos Anjos Caídos então me decepcionei demais. A história perdeu o rumo, os personagens perderam sua essência e se tornaram insuportáveis. Bom, talvez nem todos. Eu não gostava do Simon, desculpa mundo, mas é a verdade. Achava ele chato, engraçadinho de vez em quando, mas chato e irritante. Só que nessa ‘Parte II’ de Os Instrumentos Mortais eu passei a amá-lo. O Simon evoluiu imensamente na mesma proporção que o Jace involuiu. O Daylighter conquistou um espaço no meu coração que achei impossível possuir. Ele está muito diferente, muito mais inteligente e independente de maneira gritante. Cassandra Clare fez um favor a humanidade ao cortar o cordão umbilical que ligava Simon a Clary, porque, assim como Jace, a Clary só decepcionou.         

Eu tenho uma relação de amor e ódio com a Clary, só que em Cidade dos Anjos Caídos ela está insuportável. Tá mimada, carente, egoísta e chata. Exatamente com o Jace. Meu Deus, Cassie, você conseguiu acabar com o encanto desse personagem em um livro. Esse garoto tá um saco de tão chato e dramático e cheio de mimimis. Ainda bem que tinha mais dois livros. AINDA BEM.

Em Cidade das Almas Perdidas os personagens voltam a ser como eram antes. Graças a Deus. Quer dizer, mais ou menos! Talvez não o Jace. Quem leu sabe o que eu quero dizer. Ainda sim, mesmo com esse porém na sua história, o Jace conseguiu reavivar aquela avidez e alma sarcástica e impulsiva que eu – e acredito que todas – tanto amo. A surpresa mesmo vai para a Clary que FINALMENTE depois de 5 livros consegue se portar como uma Caçadora de Sombras e não como uma adolescente mimada e ‘traída’ pela sua mãe. Eu devo tirar meu chapéu para ela aqui, pois se mostrou uma peça chave no desenrolar na história e não mediu esforços para ir atrás dos seus propósitos, e mais, não pensou em si. Outra coisa que devo destacar nesse livro – acho que em todos, na verdade – são as histórias secundárias. Isabelle continua diva como sempre, foi a personagem que menos perdeu o seu eu interior. Ela está mais amável do que em Cidade dos Ossos, mas isso aconteceu de maneira gradativa e extremamente fofa. O Alec seguiu o mesmo caminho da irmã, está muito mais maleável e amigável, SÓ QUE, pra que tanto mimimi na relação com o Magnus? Cassie, para de fazer os personagens ficarem chatos, pelamor! Alec quer saber quantos, quem, como e onde o Magnus traçou e fica putinhA quando não tem respostas. Alec, migo, de experiência própria, você não quer saber quantas bocas já estiveram no seu namorado, então, pode parar. Gostei muito da atenção que a autora deu ao Jordan e Maia, o bando de lobisomens é o meu segundo na escala de favoritismo de Seres do Submundo. E tem o Magnus!! MEU DEUS, O MAGNUS! Eu sou enlouquecidamente apaixonada por ele, sem brincadeira. O personagem é tão natural – digo na sua personalidade porque de natural ele não tem nada – que é impossível não gostar dessa criatura. Em todas as cenas que ele aparece, rouba a cena. Magnus é sempre necessário. Sempre! Ele foi o único que não mudou em nada do seu comportamento, continua o mesmíssimo.

E temos o Sebastian. Sério, SEBASTIAN ME ABRAÇA! Eu pensei que a Cassie não conseguiria criar um vilão tão fascinante com o Valentine, mas errei feio. O Sebastian SUPERA o pai, em todos os sentidos. É nesse segundo livro da ‘Parte II’ que nos tornamos íntimos do Sebastian e, não sei vocês, mas eu aprendi a gostar dele e a torcer por ele. Não digo em relação ao seu plano maquiavélico de quer extinguir a raça dos Nephilims, mas sim por ele em si. O Sebastian me conquistou principalmente por sua persistência e inteligência, mas também pelo seu amor – sim, ele também ama – por sua irmã. É um amor diferente, doentio se me permitem dizer, mas vamos dar uma colher de chá porque ele foi criado por Valentine. Ele só é carentão, o pobrezinho.

Uma coisa que achei que foi forçar a barra nessa série foi a relação parabatai entre Jace e Alec. Os três primeiros livros não tem tanta referencia a isso como nesses três últimos, tanto que eu nem me lembrava que os dois eram parabatai. Não teve aquela profundidade que vemos com Will e Jem – acho difícil criar outros parabatai tão perfeitos como eles. O ‘parabataísmo’ em As Peças Infernais é muito mais intenso do que em Os Instrumentos Mortais. Deve ser pelo fato do enredo não focar tanto nessa relação como foi com Will e Jem, mas eu não consegui sentir a conexão e o amor tão forte a ponto de se ligarem no ritual em Jace e Alec. Os dois são muito independentes entre si e EU acredito que parabatai tem uma relacionamento de interdependência. Sei lá, não colou.

Aí chegamos em Cidade do Fogo Celestial. A gente tem um mistério em relação ao Jace e quanto ao nome do livro que sinceramente não me empolgou muito. Começamos o livro já levando na cara com ataques a Institutos e mortes. Tem morte pra tudo quanto é canto – beijo JK Rowling – e tem UMA MORTE COMPLETAMENTE DESNECESSÁRIA! Sério, a pobre criatura não fez nada pra merecer isso. Cassie, bad girl! A trama do sexto livro é pra prender, porque a cada capítulo tem uma coisa acontecendo e não deixando nossa turminha em paz. 

Acredito que agora começam os spoilers. Para você que não leu o último livro, obrigada pela presença. Para você que leu ou não se importa, vem!
 

Primeiro. Sinceramente eu achei que o mistério do fogo celestial em Jace foi resolvido muito rápido. O menino tá lá explodindo em chamas no Inferno e a Clary, com uma simples runa de bloqueio de fogo, consegue passar por ele e tirar o fogo do Jace e coloca-lo em uma espada, de novo, com uma simples runa que ela nem sabia da onde vinha. Muito rápido. Muito fácil. Cadê a complicação do negócio pra deixar mais emocionante? E a volta do Jem para o mundo mortal com um simples toque em Jace? Menos cinquenta pontos, Cassandra.

Segundo. Eu não gostei e nem desgostei da Emma Carstairs e do Jules Blackthorn, só achei que a Cassie queria muito introduzir os dois no meio da história pra gente ir acostumando com eles já que são os protagonistas da outra série dos Caçadores de Sombras. Tá bom, entendi, mas não simpatizei tanto assim.

Terceiro. Pra quê tanto Jem e Tessa? Tá, tudo bem que não foi tanto assim, mas pra quê? Ai, só de ler o nome da Tessa eu me contorcia toda. Aqui não, por favor, fica no seu canto, filha!! O epílogo com a Tessa no meio me irritou. Sério, não suporto! A única coisa que eu queria que ela fizesse – já que estava ali mesmo né? – era falar pro Jace sobre o Will e os Herondale. Só! Aí saía de cena de fininho.

Quarto. FINALMENTE Clary e Jace foram pros finalmente! O que a Cassandra tem com sexo em lugares demoníacos? Ali na caverna deve ter sido completamente desconfortável pra Clary. Coitada, era a primeira vez da moça! Enfim, é pra glorificar de pé, irmãos!!

Quinto. QUE FINAL LINDO FOI O DO SEBASTIAN? Sério mesmo, foi digníssimo para o melhor personagem dessa segunda trilogia. Foi mais do que emocionante, foi perfeito. Eu chorei como uma louca. Foi lindo, lindo, lindo! Ele voltando a ser Jonathan, os olhos verdes, se desculpando e despedindo da Clary e da Jocelyn. AI, PARA, VOU CHORAR DE NOVO!

Sexto. SIMOOOOOOOOOOOON! Ele se sacrificando para saírem do Inferno dando sua imortalidade e suas lembranças para o demônio foi de matar. E pior, a Clary falando com ele e ele não lembrando dela foi de cortar o meu coração em minúsculos pedaços. A parte que a Clary liga e ele não sabe quem está falando foi pra acabar comigo. PORÉÉÉÉM, o desfecho pra ele foi digníssimo também. Simon nunca gostou de ser vampiro então tirar a imortalidade dele foi perfeita, e melhor, o Magnus ajudando-o a Ascender para se tornar um Caçadores de Sombras foi ESPETACULAR. Eu juro que bati palmas quando li porque Simon é mais Caçador de Sombras que a Clary. Desculpa, é verdade. E aí vem a frase mais linda de todo o livro, quiçá de toda essa segunda trilogia. Quando a Clary pergunta pro Simon logo depois que o Magnus restaura algumas lembranças se ele lembrava dela e ele diz: “Você é Clary. Minha melhor amiga”. CHOREI OCEANOS. Clary e Simon não é mais bonito que Will e Jem, mas chega muito perto e sim, os dois TEM que ser parabatai, pelamordeus!


Sétimo e último. O final mesmo foi perfeito pra toda a série em si. A nossa turminha do bem reunida, juntas e felizes. Clary nos braços de Jace, Alec nos braços de Magnus e Isabelle nos braços de Simon. Todos reunidos no lago da fazenda de Luke – que finalmente conseguiu casar com a Jocelyn.

 Resumindo: estou órfã. Ressaca literária é pouco, tem uma parte de mim faltando. Agora eu consigo sentir o que os fãs de Harry Potter sentiram quando leram o último livro. Se essa segunda trilogia foi necessária? Não, mas as vezes a gente precisa de um pouco de desnecessário pra viver. A segunda trilogia de Os Instrumentos Mortais se equipara a primeira, só é mais emocionante por ser realmente o final de tudo. Deixo aqui o meu sincero OBRIGADA a Cassandra Clare. Você fez minhas leituras mais felizes. 


Nota: 5 estrelas

Top 5: Filmes de Terror

16 de jul. de 2014


Quem me conhece sabe o quanto eu amo um filme de terror. É meu gênero favorito e não dispenso. Sou sanguinária, gosto de sangue, cabeças rolando e dedos voando. Entretanto, gosto de um bom roteiro também, assim como boas atuações. Filmes de terror são os mais difíceis de me agradar, tanto por eu ser exigente como pela deixa dos produtores. Um bom filme de terror não feito só com um vilão louco, baldes de sangue falso e um final feliz, é preciso ter toda uma história e técnicas cinematográficas que consigam nos intrigar e chamar a atenção. Assim, venho hoje trazer o meu Top 5 de filmes de terror. Se você também curte, vem comigo!


1) Evocando Espíritos (The Haunting in Connecticut) – 2009

Melhor sonoplastia
Melhor sequência de imagens
Melhor continuação



  
A história se passa em torno de Matt (Kyle Gallner) que é diagnosticado com câncer e assim, toda sua família é obrigada a se mudar para uma casa nova na cidade próxima a clinica de tratamento. Essa casa começa a interferir nos sintomas de Matt e principalmente em seu comportamento. Quando seus pais começam a pesquisar sobre o passado e quem foram os antigos moradores, descobrem um mistério sobrenatural.
Não dei melhor roteiro, pois é muito batido. Na verdade, filmes com temática sobrenatural tem a mesma base de enredo. O que me chamou atenção nesse filme é que ele conseguiu tirar de mim uns bons gritinhos de susto e olha, isso não é muito fácil. É muito comum ver a mesma sequência de cenas e sonoplastia em filmes de terror, assim, quando o personagem está a frente de um espelho, nós já nos preparamos para ver alguma coisa no reflexo com direito uma boa dose de grave no som. Esse filme em questão foge dessa mesmice, os sustos vem quando estamos mais despreparados, e é por isso que entra no meu Top 5.


2) Jogos Mortais (Saw) – 2004

Melhor roteiro


 
Já vou deixando bem claro que sou fã de carteirinha desse filme e que achei completamente desnecessário essa penca de continuações. Até o terceiro a essência de Jigsaw é mantida, depois disso é só mais um terror americano comum. Estou aqui para falar especificamente do primeiro filme que me chocou demais. Para você que viveu em uma bolha e não sabe do que se trata essa franquia, nada mais é que um jogo de armadilhas criado pelo serial killer mais incrível da história do cinema, o Jigsaw, onde sacrifícios é a chave para a saída com vida.
A história do Jigsaw é incrível, tudo bem que só o conhecemos mais a fundo nos dois filmes seguintes, mas o que eu acho mais notável é que James Wan não quis criar só um lunático sedento por sangue, mas sim alguém com uma inteligência invejável com princípios e honras. Os jogos de Jigsaw são como maneiras de reabilitação, as suas vítimas possuem um motivo para estarem ali, ele não os escolhe de maneira aleatória. Outra diferença no serial killer é que seus jogos sempre há uma saída com vida, as vítimas que devem prestar atenção as suas palavras e enigmas.
Acredito que o final desse primeiro filme superou a expectativa de qualquer espectador e surpreendeu de maneira que ninguém poderia prever. Eu mesmo fiquei com a boca no chão. Obrigada James Wan, você foi capaz de escrever uma história deslumbrante.

3) O Albergue (The Hostel) – 2005

Melhor sequência de imagens
Melhores efeitos
Prêmio de filme mais nojento



 
Quando um dos produtores é ninguém mais, ninguém menos que Quentin Tarantino a gente já sabe que sangue será o protagonista. Quem já viu o Albergue sabe que sangue é o que não falta. As cenas são explícitas, tem muita carne humana cortada, muita pele arrancada e olhos perfurados. A gente quer ver as cenas, mas elas parecem ser tão reais que por mais que tentemos, fechamos os olhos com um suspiro. Essa é a característica fundamental do filme, ele te instiga e te intriga por ser tão nojento. O pior é que as cenas não são rápidas como uma decapitação, mas lentas e contínuas em uma lenta tortura. É preciso ter estomago forte para assistir O Albergue, como já disse, a câmera não foge do foco, é explícito.
A história é meio surreal, eu acredito – na verdade quero acreditar que esse tipo de coisa não exista. Conta a história de dois americanos em férias na Europa e que são atraídos de modo sexual a um lugar que promete ser o paraíso para estrangeiros. Só que esse paraíso é uma farsa para uma associação doentia de pessoas riquíssimas que tem prazer em torturar outras pessoas.
 

4) Abismo do Medo (The Descent) – 2005

Melhor fotografia
Melhor continuação
Melhor sonoplastia
Melhor sequência de imagens
Melhor edição
Prêmio para o filme mais claustrofóbico



 
ESSE FILME! Sério, esse filme é SENSACIONAL! Obrigada ao meu amigo Leonardo por ter me indicado, não sei em que mundo vivia que não tinha ouvido falar dessa obra-prima do terror. A história é sobre um grupo de amigas que tem como interesse em comum o amor pela escalação e expedição de cavernas. Em uma dessas aventuras, elas se perdem e se vêem presas no subsolo. O que não esperavam é que criaturas sedentas por sangue habitam lá embaixo.
Quando dei o Prêmio de filme mais claustrofóbico ali em cima eu não estava brincando. Nem mesmo aquele filme Burried com Ryan Reynolds de 2010 que tinha como principal objetivo despertar a nossa claustrofobia teve sucesso se comparado com Abismo do Medo. É bom avisar que se você sofre dessa fobia e completamente desaconselhável assistir a esse filme. É sério! O ambiente de fundo do longa é uma caverna subterrânea, já começa por aí, e pra piorar ainda mais, há tuneis por onde nem uma criança passa e nossas protagonistas são obrigadas a passar. Tira o nosso fôlego, sem exagero nenhum. Enquanto eu assistia, sem notar, estava respirando fundo como se quisesse buscar o ar. O conjunto de imagem e sonoridade é completíssimo e levamos um susto a cada dez minutos. O roteiro não é essas coisas, mas o diretor soube aproveitar a história que tinha para criar um filme brilhante. A continuação não é nota 10, mas vale muito a pena ver por conta de twists inacreditáveis.
 

5) A Última Casa a Esquerda (The Last House on the Left) – 1979

Prêmio para o filme mais horripilante
Prêmio para o filme mais violento
Prêmio para o filme mais repugnante
DESACONSELHÁVEL PARA MENORES DE 18 ANOS




A história é sobre duas adolescentes que são feitas de reféns por um bando de sádicos e dementes. Sofrem tortura, estupro e todas as coisas doentias que vocês possam imaginar, até que finalmente são mortas. Fugindo da cidade, esse bando de lunáticos resolvem parar na última casa a esquerda, que por golpe do destino, pertencem aos pais de uma das vítimas. Aí então percebemos que todos nós possuímos o diabo dentro do corpo em uma rede de vingança.
Se O Albergue é explícito, esse filme em questão é o quádruplo. Meus prêmios ali em cima não foram exagerados. Conhecem a franquia Hora do Pesadelo? Famosa pelo Freddy Krueger? Então, The Last House on the Left foi o primeiro filme do mesmo diretor, Wes Craven. Só que ao que parece, Craven queria chocar a nação mundial logo de cara e conseguiu. O filme é tão violento que foi proibido em 10 países no mínimo. As imagens são fortíssimas, eu mesma não conseguia olhar para a tela em determinadas cenas. E não só as cenas causam ânsia, mas também a temática e trejeitos comportamentais dos personagens.
O filme é tão agravante que o marketing de divulgação na época possua o slogan “Para evitar o desmaio, repita para sim mesmo: é só um filme, é só um filme, é só um filme”. E acreditem, enquanto assistimos, nossa mente fica nesse mantra involuntariamente. Ainda acham que eu estou exagerando? Então termino com palavras do próprio diretor: “Não é um filme que eu assistiria com a minha família, pelo contrário, não deixaria que eles vissem. Não é algo que se possa comentar na mesa do café da manhã, a não ser que queria causar uma sequência de vômitos.”.

EXTRA) Rose Red - A Casa Adormecida (Rose Red) - 2002

Melhor fundamentação de roteiro



 
Eu precisava falar de Rose Red, é o meu filme favorito – e nem o considero terror por ser tão ridículo em figurino, maquiagem e edição. Eu já o vi umas dez vezes e não me canso. Mas se o filme é tão ruim assim, Renas, porque é que você gosta tanto? Uma pessoa: Ellen Rimbauer. Ela é a protagonista de base de todo o enredo da história do filme e, para mim, é a vilã mais diva das histórias de terror. O filme é baseado em um livro escrito por ninguém menos que Stephen King, chamado O Diário de Ellen Rimbauer. Esse livro foi criado especialmente para servir de roteiro.
Ellen Rimbauer é a esposa do milionário John Rimbauer que a presenteia com uma casa logo no inicio do casamento. Essa casa porém é amaldiçoada o que não impede de Ellen de se apaixonar por ela. A casa mata homem e faz com que mulheres desapareçam, tanto que a própria filha de Ellen some quando ainda era criança. Por meio de uma médium, Ellen recebe a incumbência de nunca parar de construir e aumentar Rose Red, e ela se torna lunática por isso. Após sua morte, a casa passa a crescer sozinha. Anos depois, um grupo de pessoas com poderes paranormais vão até a casa no intuito de acordá-la e registrar fenômenos sobrenaturais. Só que Rose Red não é muito receptiva.

Gostaram? Diz aí!